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Saúde Sexual na Hotelaria, por TH2

Sim a culpa é sempre das redes sociais, mas aqui não é indiferente. É uma técnica antiga de Marketing recorrer a conteúdo que provoque, que seduza com copywritting sexy que nos faça imaginar, desejar e adquirir. Na hotelaria há um casamento destas estratégias de comunicação nas redes onde o papel dos embaixadores, influencers e demais visitantes dos hotéis enfatiza a sensualidade por trás da comunicação.

O papel dos embaixadores ao visitar um hotel é fazer com que os seguidores se imaginem eles próprios a usufruir de todos os serviços e evidenciá-los como apetecíveis. Entretanto na visualização das suas experiências nas redes sociais o papel desses influencers ganham outra importância. De acordo com as experiências vividas e publicadas, o hotel posiciona-se no mercado não só aderindo consigo o posicionamento de quem publica (dos embaixadores), mas também pelos serviços anunciados e a forma como o são.

O mesmo se estende ao cariz das publicações dos outros visitantes, na republicação de imagens e textos que muitas vezes retratam momentos especiais e íntimos. E de uma forma crua, o hotel alavanca a sua comunicação ao profundo de cada momento vivido pelos hóspedes, cujo cenário, música, decoração e ambientes foram cuidadosamente proporcionados pelo hotel e pela sua equipa, numa curadoria aplicada. Caímos assim na exposição às claras e muitas vezes até em direto do que se pode viver e sentir num hotel. E remete-nos ao tema do despertar da sensualidade, da importância do não fazer nada, do imperativo que o bem estar assume em lugares onde há calma e consciência do valor do presente e das atividades intencionais e relativas que cada hóspede deve abraçar para melhor aproveitar o seu tempo, a sua existência num hotel.

No passado mês de Janeiro, a conde nast traveller publicava no Instagram a “Why sexual wellness is the new travel trend we need to talk about”- e sobre isto, já compreendemos o “porquê” e de onde veio essa ligação, sendo portanto determinante, na sequência do trabalho já desenvolvido pelos hoteleiros que reconhecem a importância do wellness, mindfulness e boas práticas que fomentem a saúde mental no turismo e na hotelaria. Importa o “como” e continuar este trabalho e estende-lo à saúde sexual. E tal como outras práticas que fomentem a saúde mental (boa alimentação, atividades de yoga, retiros de meditação, etc), também aqui importa como, de uma forma não intrusiva, os hotéis podem promover a saúde sexual ou refletir no leque de serviços disponíveis num hotel, um mindset wellness nesse campo.

A par de um mini bar com amendoins, chocolates e espumante é cada vez mais comum encontrar kits sexuais à disposição nos quartos, que incluem toalhitas higiénicas, preservativos e pequenos brinquedos sexuais. Que fazem os outros hotéis e cadeias de renome nesse acampo e como monetizar o sexual wellness? Mas que deverá um hoteleiro fazer ou disponibilizar, assegurando quer um posicionamento adequado, quer o devido respeito (ou conservadorismo) que o tema merece?

  • possibilidade de reserva do spa em exclusivo
  • spa para adultos only
  • sex challenge ideias/message diferente pelo concierge disponível mediante marcação ou online, ao fim do dia em jeito de serviço de turn-down (requisitado aquando da reserva) e neste campo focam-se temas como corpo, identidade, bem estar psicológico, conexão emocional, etc
  • massagens a dois
  • workshop de massagem para casais
  • oficinas de escrita criativa erótica
  • talks de sessões onde se abordem quebra de tabus regularmente em temas relacionados com sexualidade e bem estar
  • serviço alargado de babysitting e actividades infantis em hotéis que não sejam adults only

 

E porque o tema é delicado e na saúde sexual na hotelaria o foco é promover a consciência do impacto que a atividade sexual tem no sistema imunitário, na saúde mental, física, emocional e psicológica em geral reconhecendo o papel que os hotéis assumem como geradores de “momentos de boa vida”. Uma vez mais e como em todos os serviços, importa adaptar à identidade de cada alojamento e postura perante a novas atividades a oferecer.

Catarina Varão – General Manager

“Era uma vez uma empresa feita de paixão pela hotelaria de charme, obsessão pela hospitalidade e foco no serviço. Formamos equipas, lançamos projetos, auditamos departamentos. T de Turismo. H de Hotelaria e 2 para elevar os projetos ao quadrado, potenciá-los e otimizá-los. Este é o constante desafio desta empresa fundada em 2007 por mim, sonhadora de seu nome Catarina Varão.” – TH2

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